FR 02. Chico Mendes: seu legado após 30 anos
Henyo T. Barretto Filho (DAN/UnB) - Coordenador/a, Eduardo Di Deus (FE/UnB) - Coordenador/a, Mary Helena Allegretti (Presidente do Instituto de Estudos Amazônicos – IEA, ONG) - Participante, Mauro William Barbosa Almeida (Unicamp) - Participante, Júlio Barbosa de Aquino (CNS) - Participante
Neste ano de 2018 a 31ª Reunião Brasileira de Antropologia – RBA será realizada excepcionalmente no mês de dezembro, na Universidade de Brasília – UnB. Este fato atípico proporcionará a coincidência com o mês no qual, em diversas regiões do mundo, será homenageada a memória do seringueiro e sindicalista Chico Mendes, assassinado 30 anos atrás, em 22 de dezembro de 1988. Chico foi um importante líder da luta dos seringueiros em defesa de territórios e seu modo de vida, forjando uma aliança com o movimento dos povos indígenas e influenciando a construção de políticas públicas. Não é exagerado dizer que esta luta dos povos da floresta está na base da consolidação do campo socioambiental no Brasil. Tanto a antropologia quanto a UnB tiveram participação nessa história. Antropólogos e antropólogas prestaram importante assessoria ao movimento dos seringueiros. Foi na UnB, em 1985, durante a realização do 1º Encontro Nacional dos Seringueiros, que foi fundado o Conselho Nacional dos Seringueiros – CNS (atual Conselho Nacional das Populações Extrativistas). Diante disso, propõe-se um fórum especial durante a 31ª RBA em homenagem a Chico Mendes, com a presença de antropólogos e lideranças que participaram daquele momento histórico, buscando avançar uma reflexão sobre o legado do líder seringueiro e a atualidade de sua luta.