MR 015. Gênero e Diversidade Sexual em Contextos Interioranos e Etnicamente Diferenciados - Crítica Colonial, Perspectiva Queer e Epistemopolítica Radical
Fabiano de Souza Gontijo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) - Coordenador/a, Pedro Paulo Gomes Pereira (Unifesp) - Debatedor/a, Moisés Alessandro de Souza Lopes (Universidade Federal de Mato Grosso) - Participante, Silvana de Souza Nascimento (Universidade de São Paulo) - Participante, Estêvão Rafael Fernandes (Universidade Federal de Rondônia) - ParticipanteOs aspectos relacionados à experiência da diversidade sexual e de gênero nas zonas rurais brasileiras foram pouco tratados, no Brasil, no âmbito das Ciências Humanas e, em particular, da Antropologia, apesar da consolidação teórica e metodológica dos campos de estudos sobre ruralidade e campesinato, por um lado, e, por outro, sobre gênero e sexualidade. O mesmo se observa em relação aos contextos interioranos, caboclos e ribeirinhos e às situações etnicamente diferenciadas, indígenas e quilombolas, apesar de os estudos sobre etnicidade e sobre povos e comunidades tradicionais terem uma longa trajetória no país. Trata-se aqui de elaborar uma reflexão crítica sobre a persistência da exígua produção de pesquisas nas Ciências Sociais brasileiras e, em particular, em Antropologia, sobre a diversidade sexual e de gênero em situações rurais ou interioranas e em contextos etnicamente diferenciados.
Resumos submetidos |
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Sexualidades indígenas e colonialismos: possibilidades e problemas Autoria: Estêvão Rafael Fernandes Autoria: O tema das sexualidades indígenas vem ganhando força nos últimos anos, seja na Antropologia, ou nos movimentos indígenas. Como traço comum nessas reflexões, um olhar a partir do qual esse conjunto de fenômenos nos informa algo sobre os processos de colonização, as políticas indígenas e indigenistas, bem como sobre o próprio olhar antropológico. Esta comunicação busca apontar, mesmo que de modo sintético, algumas das questões surgidas quando se olha para esse conjunto de questões, algumas de suas limitações e de que maneira vários dos silenciamentos surgidos nesses processos nos desafiam a elaborar um conjunto de novos instrumentos metodológicos, teóricos, epistêmicos – e, por isso mesmo, políticos.
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